Tentei, hoje pela tarde, ruminar um dos destaques do PORTAL TERRA que, curiosamente, estava acompanhado pelo título “Chinesa que publicou pornô caseiro na web é presa”. As ideologias antropológicas fizeram com que, mesmo não querendo, eu tentasse entrar em um processo de relativização, de forma que o produto final estaria fundamentado em acepções éticas e coerentes. Por outro lado, o meu pensamento neoliberal causou uma “impactante” dualidade de sentidos, isto é, entender um círculo longínquo e fechado como a China não é uma tarefa que pode ser realizada com pré-concepções utópicas.
Durante o trabalho, enquanto desempenhava minha fraca função de vendedor, refleti sobre o assunto e cheguei a infindáveis conclusões – discuto se estas não são enfunáveis. Dentre os resultados, obtive a sensação de que meus sentidos, não muito aguçados, estão corroídos pela cafetinagem em que vivemos, mas não é sobre isto que pretendo discutir nesta primeira postagem.
A China é o país que mais se desenvolveu neste século, o que nos remete ao dilema moral de questionar: “mas a que preço?”. A incessante busca pelo desenvolvimento, na qual os chineses se meteram, está atrelada aos mais diversos âmbitos rígidos que, por sua vez, refletem sinais ditatoriais. Neste caso, percebemos que o pensamento de que a Ordem precede o Progresso tem certo fundamento.
A liberdade, seja a constitucional ou a de expressão – uma é ancorada na outra -, não pertence ao vocabulário chinês. Somos livres porque pensamos e agimos da forma que queremos, vale a pena ressaltar que cada ação causa uma reação que, em alguns casos, pode ser uma conseqüência - punição - de um determinado ato.
O autoritarismo chinês sufoca os cidadãos do país a que me refiro, mas o pior problema é a falta de liberdade e, talvez, a de coerência, pois, enquanto uma chinesa é presa por distribuir material pornográfico, os eruditos do alto escalão da China matam milhares de pessoas com a poluição desenfreada que, neste caso em potencial, é causada por um único ideal; o desenvolvimento. Não entrarei em debates sobre sistemas políticos e econômicos, no entanto, falta coerência ao punir uma pessoa que distribui material pornográfico e, por questões econômicas, incentivar outra que distribui a degradação ambiental...
Durante o trabalho, enquanto desempenhava minha fraca função de vendedor, refleti sobre o assunto e cheguei a infindáveis conclusões – discuto se estas não são enfunáveis. Dentre os resultados, obtive a sensação de que meus sentidos, não muito aguçados, estão corroídos pela cafetinagem em que vivemos, mas não é sobre isto que pretendo discutir nesta primeira postagem.
A China é o país que mais se desenvolveu neste século, o que nos remete ao dilema moral de questionar: “mas a que preço?”. A incessante busca pelo desenvolvimento, na qual os chineses se meteram, está atrelada aos mais diversos âmbitos rígidos que, por sua vez, refletem sinais ditatoriais. Neste caso, percebemos que o pensamento de que a Ordem precede o Progresso tem certo fundamento.
A liberdade, seja a constitucional ou a de expressão – uma é ancorada na outra -, não pertence ao vocabulário chinês. Somos livres porque pensamos e agimos da forma que queremos, vale a pena ressaltar que cada ação causa uma reação que, em alguns casos, pode ser uma conseqüência - punição - de um determinado ato.
O autoritarismo chinês sufoca os cidadãos do país a que me refiro, mas o pior problema é a falta de liberdade e, talvez, a de coerência, pois, enquanto uma chinesa é presa por distribuir material pornográfico, os eruditos do alto escalão da China matam milhares de pessoas com a poluição desenfreada que, neste caso em potencial, é causada por um único ideal; o desenvolvimento. Não entrarei em debates sobre sistemas políticos e econômicos, no entanto, falta coerência ao punir uma pessoa que distribui material pornográfico e, por questões econômicas, incentivar outra que distribui a degradação ambiental...

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