quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

"MIM" QUER PAZ!




O presidente boliviano, Evo Morales, anunciou nesta quarta-feira que a Bolívia rompe, neste momento, relações diplomáticas com Israel. Na teoria, o rompimento serviu para que o país prestasse solidariedade aos palestinos massacrados pela ofensiva israelense, no entanto, fica-se claro que a pretensão do cacique, Morales, é afrontar a decadente potência americana – EUA.

Tecnicamente, a ação do cacique boliviano reflete o repúdio global referente a esta guerra, mas ratifico o que já citei anteriormente e, incessantemente, bato na mesma tecla; esta guerra possui interesses políticos externos e internos, o que influencia diretamente na permanência das tropas israelenses em território palestino – pelo menos na prática, uma vez que a Cidade de Gaza, oficialmente, não pertence a nenhum Estado, o que gera uma nova polêmica, levando-se em consideração que a Palestina sequer é reconhecida pela ONU como Estado.

Surpreende-me o fato de um cacique de índios recém “destribalizados”, impetrar uma ordem, rompendo relações com um Estado localizado a milhares de quilômetros, isto é, o que a Bolívia possui de tão interessante para os israelenses? Para nós, brasileiros, o Gás Natural é um ótimo motivo para aturar o totalitarismo indiano, digo, boliviano, mas, para Israel, os índios sul-americanos servem apenas para... NADA!

De qualquer maneira, a ofensiva militar deflagrada há 19 dias já passou dos limites, até o momento, conforme divulgou uma instituição palestina, aproximadamente mil pessoas morreram – novamente coloco em pauta o grande problema desta guerra, dentre os mortos, uma parcela considerável é representada por crianças, mulheres e idosos.

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